Saber viver com os outros
É também saber amar
O respeito de cada um
É uma forma de estar
Respeitar o seu espaço
E também os seus ideais
Por muito que nós façamos
Nunca fazemos de mais
Viver em sociedade
Com regras de civilização
E aprender a cumpri-las
São normas de educação
Não vivendo sós no mundo
Temos que bem conviver,
Respeitando as liberdades
Que cada um deve ter
Nunca culpando ninguém
Pelas nossas desventuras
Mas procurar uma luz
Para não andar às escuras.
E vale muito dinheiro
Dá carinho, dá bem-estar,
Dá alegria e despertar
Para quem a vida, já foi um canteiro
Foi um canteiro com rosas,
Cravos lírios e amores-perfeitos
Mas a vida e o tempo
Ficam só no pensamento
Os espinhos e folhas caídas
Que acompanharam suas vidas
Ficam na esperança do poente
Que de ilusões, seu coração está ausente
Sorri a todos
Aos novos e aos idosos
Aos tristes e aos alegres
Porque o teu sorriso lhe deves
E não faças cara feia
A quem dos teus males não tem culpa
Sorri apenas…
Sorri pois a vida de todos
É muito curta.
O meu país era azul
Verde e também dourado
Mas hoje tudo mudou
O azul agora é turvo
O verde cinza escuro
E o dourado acabou
O meu país era um jardim
Que por alguém foi plantado
Hoje ninguém respeita nada
E o que tem valor..
Esta posto de lado
O meu país que por muitos ainda é desprezado
O que foram brandos costumes
Se transformou em azedumes
E tudo é vandalizado
Ó meu país quem somos nós
Vamos todos novos e velhos
Dele cuidar
Cuidar do que ainda nos resta
Do pouco da nossa floresta
Para o fogo não queimar.
Trevas e Incertezas
Desânimos e desilusões
Tudo de negativo cai sobre nós
Mas temos que limpar as lágrimas,
Transformar em esplendor
As frustrações
Porque gloriosamente, não estamos sós
Assim é connosco amigo
Nunca desanimamos
Mesmo tropeçando caindo
Não há calvário que não acabe
Fardo que não se transporte
Com supremo esforço
Mas sorrindo
Segue, mas segue sempre
Mesmo sem auxílio de ninguém
Impondo a ti mesmo uma meta
Mas olhando sempre para além
Daquilo que julgas ser
O final de uma seta
Segue, mas segue sempre.
Natália Canário
A Primavera veio á porta
E disse ao Inverno com ardor
Leva o frio e vai-te embora
Que eu quero deixar o calor
A primavera espreitou
Para dentro do meu quintal
Sorrindo me convidou
A ir ver o seu arraial
Eu segui a Primavera
Corri campos subi montes
Contemplei horizontes
E descansei um lindo vale
Pensando ser uma quimera
O que vi afinal não era
Simplesmente a Primavera
E o seu belo arraial
A Primavera ficou
Todo o seu tempo em beleza
E num apelo profundo
Gritou a todo o mundo
Vamos cuidar
E respeitar a natureza
Porque precisamos de estar em forma?
O coração torna-se mais forte, melhorando a circulação do sangue. Os pulmões conseguem absorver mais oxigénio, aumentando o fornecimento a todas as partes do corpo. As articulações mantêm-se móveis, reduzindo a rigidez a longo prazo.
Os músculos tornam-se mais fortes e eficazes na utilização do oxigénio, fazendo com que se mantenham a trabalhar durante períodos mais longos. A pele recebe um maior fluxo sanguíneo proporcionando-lhe um aspecto mais saudável e atraente.
Muitas pessoas cometem o erro de tentar fazer demasiado exercício muito cedo. Se não tem praticado qualquer exercício desde há algum tempo, deve começar por uma caminhada rápida de 10 a 15 minutos. Quando conseguir percorrer alguns quilómetros sem dificuldade, pode aumentar a distância e o número de vezes que caminha por semana.
Na meia-idade é aconselhável perguntar ao seu médico, se necessita de algum teste para exercícios específicos.
Durante o exercício, deve também estar atenta aos sintomas que podem ser causados pelo esforço excessivo do coração:
Se algum destes sintomas ocorrer, suspenda o exercício e consulte o seu médico.
Maria Isabel Guerra Figueiredo
A universidade sénior da Benedita organizou uma visita de estudo ao Palácio da Ajuda e ao Planetário.
Saímos de Benedita pelas 9h em direcção a Lisboa, fizemos uma boa viagem e estava um dia lindo.
No autocarro fomos alunos, professores e outras pessoas para completar p autocarro. Convidei os meus netos, o João, o Rui e o Francisco e portaram-se muito bem.
Quando chegamos dirigimo-nos para o palácio da ajuda, que considero lindo e já conhecia, mas não me canso de o ver. Faz parte da nossa história e é sempre bom rever a nossa história. Ver os aposentos onde viviam os reis e as rainhas, as mobílias lindas, as suas fotografias, tudo tão bem conservado e com tanto rigor.
Terminada a visita do Palácio fomos para o Jardim de Belém almoçar. Depois do almoço fomos para o planetário, tivemos duas sessões com intervalos de 20 minutos.
Eu fiquei maravilhada com aquele mundo de planetas e os meus netos ficaram impressionados.
No final da sessão fizemos questões pertinentes à senhora, e ela disse que estava ao nosso dispor para responder.
Não há dúvida que Deus deu ao homem uma inteligência com poderes de estudar todas estas maravilhas. É caso para dizer obrigada Meu Deus.
Depois fomos lanchar e preparar o regresso a casa. Foi um dia maravilhoso para nós.
Obrigada professores.
Maria de Jesus Loureiro
Uma formiga está a beber na margem do rio. De repente, o vento sopra muito forte e a formiga cai dentro de água.
Neste momento, passa por ali uma pomba. Sem perder um segundo, a pomba apanha com o bico um raminho e aproxima-se do local onde está a formiga. Com as suas finas patinhas, a formiga agarra-se ao ramo e conseguiu salvar-se.
Quando eu era pequenina, apenas com 7 anos de idade, chegou um grupo de senhoras à nossa terra, a quem chamavam “Irmãs”.
Foi uma verdadeira festa, o dia em que chegaram, pois estava muita gente, cheia de curiosidade, para verem quem eram essas senhoras.
Houve foguetes no ar, vivas e palmas. Entre estas senhoras destacou-se uma, que vive hoje entre nós, com uma bonita idade, de 90 anos, que nos lembra tantos feitos desse tempo e que se chama, Irmã Celeste.
A Irmã Celeste foi para mim uma grande amiga, no tempo que passei no Centro. Eu fui uma das primeiras alunas, logo desde o primeiro dia em que abriu. Vinha para a escola a pé de longe e ia almoçar ao Centro, ficando lá o tempo que sobrava, esperando pelos irmãos mais velhos, que saíssem da escola, para com eles voltar para casa.
Mais tarde, quando adolescente, voltei ao centro, para aprender corte e costura. Tinha a minha cadeirinha, com uma gaveta, para arrumar as minhas coisas, que guardei religiosamente, como recordação durante muitos anos. Aprendi não só costura, mas também as regras de bom viver…
Recordo com muito carinho, todas as Irmãs, que por lá passaram e também muito especialmente a cozinheira, que fazia uma sopa especial, ainda hoje lembro aquele sabor tão gostoso.
Esta sopa era distribuída pelos pobres, matando-lhes a fome..Não foi o meu caso, porque Graças a Deus eu tinha fartura de comida e um bom ambiente familiar, embora fossemos 11 irmãos, sendo a mais velha das irmãs.
Mais tarde, depois de casada, vieram os meus filhos, que também frequentaram o Centro dos 2 aos 6 anos. Sempre adoraram ir ao Centro, criaram bons amigos, que ainda hoje com 30, 33 e 36 anos continuam a encontrar-se, sempre que há festa com algum deles.
Hoje é a minha netinha, que frequenta o centro. Ela também adora lá estar, já fez muitos amiguinhos, até diz que tem lá um namorado…
Eu também recordo, os bons velhos tempos, sempre que vou ao Centro buscar a minha netinha, que vem comigo muito feliz.
Maria Trindade Sardinha
